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Corridas de Cavalos em 2011?

Na sequência das recentes declarações do Ministro da Agricultura, proferidas na Golegã, onde referia estar «a trabalhar com os responsáveis governamentais pela Economia e Turismo, a possibilidade de se avançar com a legalização das apostas em corridas de cavalos» e que «Portugal pode fazer do cavalo uma actividade económica de grande relevo, não só introduzindo as apostas, mas também incentivando os domínios da investigação, formação e treino», decorreu no dia 22 de Novembro, no Ministério da Agricultura em Lisboa, uma importante reunião que deu mais um passo para o desenvolvimento desta actividade hípica em Portugal.

Recorde-se no entanto que «já houve iniciativas anteriores», que se goraram em parte, devido ao monopólio do jogo por parte da Santa Casa da Misericórdia e dos Casinos.

Assim, António Serrano, Ministro da Agricultura; Luís Vieira, Secretário de Estado da Agricultura; Ricardo Carvalho e Manuel Armando Oliveira, respectivamente presidente e vice-presidente da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (LPCPCC) e Manuel Bandeira de Melo, secretário geral da Federação Equestre Portuguesa (FEP), sentaram-se à mesa para debater a situação tendo-se o ministro mostrado «muito receptivo à alteração da Lei das Apostas Hípicas que remonta a 1956».

Na reunião ficou acorda a criação de um Grupo de Trabalho constituído pela LPCPCC, FEP, Ministérios da Economia, Finanças, Turismo e Agricultura, do qual resultará os moldes em que será efectuado o concurso para a atribuição de licenças das apostas.

Sabe-se de fonte segura que existe um grupo Francês «muito interessado» em investir nas apostas hípicas no local e na internet.

No dia seguinte, terça-feira (23/11), reuniu pela primeira vez o referido Grupo de Trabalho, tendo uma das partes referido que «ainda este ano ou o mais tardar logo no início do ano, o dossier estará pronto para que seja lançado o concurso».

As Corridas de Cavalos são uma das mais importantes fontes de rendimento em países como a França e a Irlanda.

Em Portugal, pais com excelentes condições meteorológicas para a prática da modalidade, caso avance, criará milhares de postos de trabalhos e investimentos de milhões de euros, podendo como diz um responsável «ser outra Autoeuropa para a economia portuguesa».

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