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Atrelagens: Problemas no Motor

Texto: Dr. Carlos Rosa Santos (MV)

As diferentes modalidades solicitam respostas diferentes no cavalo em termos de temperamento, conformação, andamentos e variações de movimento.Na atrelagem, o cavalo tem de “puxar” um volume de modelo e peso variável. A conformação do animal dita até certo ponto o tipo de veículo que devemos utilizar.

A forma como um cavalo puxa a sua carga é muito semelhante para todos, embora como é óbvio, a força necessária para a deslocar depende da força e do poder do animal, relativamente ao peso e à maneabilidade do carro. Antes de indicarmos, quais as áreas do corpo, que são mais afectadas no cavalo, é importante notar os factores que aumentam as possibilidades de lesão neste tipo de cavalo:

1. Um veículo pesado para o tipo de cavalo utilizado.
2. Terreno desnivelado, o que faz com que o cavalo não consiga manter uma tensão constante.
3. Um condutor que interfira desnecessariamente com o/os cavalos.
4. Uma carga desequilibrada.Além disso, se estivermos a falar de uma parelha ou mais e um dos cavalos não puxar numa linha direita, o equilíbrio de todo o conjunto é alterado e as forças a que os animais estão sujeitos são exacerbadas e assimetricamente distribuídas pelos músculos utilizados.

Nesta modalidade as áreas do corpo mais afectadas são as seguintes:

1. A nunca, o pescoço e o garrote: Os músculos direitos e oblíquos da cabeça: O braquiocefálico, o serratus, o rombóide e o trapezius.

2. As espáduas – Novamente o braquiocefálico e o trapezius bem assim como o latissímus dorsi e os peitorais.

3. O braço – O músculo biceps brachii e o brachialis, o triceps brachii, o externo radial e o carpo.

4. Zona lombar – O músculo trapezius, o latissímus dorsi, o erector spinae e os glúteos mediais.

5. Os posteriores – Os músculos glúteos mediais e os superficiais, os biceps femorais e o semitendinoso.Também podem ser afectados os gastrocnemius, que correm na zona posterior das pernas e o extensor digital à sua frente.

Estes pontos devem ser usados somente como indicadores de zonas com maior probabilidade de ocorrência de lesões.A massagem destas áreas serve não só para se detectarem os chamados focos “quentes”, mas também para os resolver.

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