17 mil pessoas já visitaram a Casa Museu Mário Coelho em Vila Franca de Xira
Cerca de 17 mil pessoas já visitaram a Casa Museu Mário Coelho, em Vila Franca de Xira, um núcleo museológico taurino composto por mais de 900 peças e que assinala este mês 11 anos de existência.
O matador de toiros Mário Coelho, já retirado, explicou hoje à agência Lusa que o núcleo museológico constitui um «lugar único», que retrata todos os seus «sonhos e triunfos» como bandarilheiro e, depois, como matador de toiros.
A Casa Museu Mário Coelho, situada numa das travessas mais castiças de Vila Franca de Xira (Travessa do Alecrim), conduz os visitantes numa viagem que retrata os 40 anos de carreira deste matador de toiros que nasceu naquela mesma casa a 25 de março de 1936.
A Casa Museu Mário Coelho surgiu em outubro de 2001, através de uma parceria entre o toureiro, a junta de freguesia local e o município de Vila Franca de Xira.
De acordo com o toureiro, o espaço onde cresceu e que agora acolhe o museu foi adquirido por si com os primeiros cachet´s que recebeu como toureiro.
“Naquela casa passei toda a minha infância e juventude (até aos 18 anos). Ali estão todos os meus sonhos. No museu estão patentes ao público desde o troféu mais insignificante, que para mim tem grande significado, até aos máximos troféus”, disse.
Para o matador de toiros retirado, é “uma vaidade” ser o toureiro que maior número de prémios conseguiu conquistar além fronteiras e de ser o “único” matador em Portugal que possui um museu.
Sem querer destacar um objeto como “cartão de visita” da Casa Museu Mário Coelho, o matador apenas referiu que “todos os cantinhos têm uma história, por isso vale a pena visitar”.
Mário Coelho considerou que Vila Franca de Xira é a “terra do país com maior espólio taurino”, lembrado que é uma cidade com muitos toureiros e “riquíssima” em história taurina.
Por isso, defendeu que “deveria existir um museu” para retratar todo esse legado e património.
A entrada na Casa Museu Mário Coelho é gratuita e o espaço encerra às segundas-feiras.