A British Horseracing Authority (BHA) deve reunir-se esta quarta-feira para discutir a possibilidade de abrir as pistas no início de Maio, uma vez que as estimativas do setor mostram uma possível perda de £ 193 m (€222 milhões) em receitas, se a proibição durar até principio de Julho.
A actual suspensão dos eventos desportivos anunciada em meados de Março deve ter o seu términus antecipado para 30 de Abril. Assim, a BHA está a considerar a retoma do Racing Group para promover a sua causa e minimizar os avultados prejuízos. O grupo tem a tarefa de descobrir como voltar às pistas com segurança na atual situação de crise.
O governo britânico, no entanto, não dá indicações de que está disposto a interromper esta suspensão. Um dos planos da British Horseracing Authority é abrir algumas pistas de corrida e mantê-las a funcionar por um tempo limitado. Os funcionários e jóqueis seriam alojados no local para respeitar as regras de quarentena.
A quantia de 193 milhões de libras representa 13% da receita anual proveniente das corridas de cavalos no país. A presidente da Federação Nacional de Treinadores, Emma Lavelle, declarou: “São números expressivos e, simplesmente, quanto mais cedo começarmos a competir, mais depressa podemos voltar a gerar receitas para todos”.
Nenhuma corrida até Julho significaria que o desporto perderia 25 dias de festival, 471 eventos com um impacto negativo no lucro de £55m (€63m).
A BHA acredita que isso pode resultar em “dificuldades económicas e sociais significativas” e até “ameaçar a posição de destaque das corridas britânicas” globalmente, já que Austrália, Hong Kong e Japão ainda estão disputando as suas corridas. Atualmente, a BHA espera receber ajuda financeira do governo para compensar as perdas que o setor está enfrentando.
Fonte: Gambling Insider