O mundo dos cavalos — e todo o seu glamour elitista — tem vindo a encantar o mundo artístico ao longo dos séculos e em particular a moda, que, de temporada em temporada, se deixa influenciar pela magia da equitação. Mas nesta estação as passerelles fizeram-se, mais do que nunca, a trote ou mesmo a galope, com marcas a desfilar um pouco da sua história, recuperando assim uma herança ligada a este desporto.
A Gucci, por exemplo, celebrou o trabalho do seu fundador, Guccio Gucci, que em 1920 abria uma loja de artigos de couro também dedicada ao mundo equestre, atualizando modelos e até o logótipo. A Dior focou-se no detalhe, em acessórios específicos, decorados e personalizados com toques ultra requintados. Já Elisabetta Franchi deixou-se levar por todo o imaginário equestre, apostando em visuais completos, com as manequins vestidas de cavaleiras — casacos modelados, calças justas e elegantes, botas de cano alto e capacetes —, assumindo em pleno uma certa elegância aristocrática, num desfile a que nem os cavalos faltaram.
Fonte: Gabriela Pinheiro