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Do prateado do rio Tejo ao dourado do Santuário de Fátima

A Capelinha das Aparições, no Santuário de Fátima, acolheu na passada sexta-feira (22) os cerca de 200 militares que integraram a XIII Peregrinação a pé a Fátima das Forças Armadas e de Segurança.

Este ano a iniciativa teve a particularidade de ser acompanhada por 67 cavaleiros da Guarda Nacional Republicana, a que se juntaram militares a cavalo de Espanha, França, Itália, Holanda e Roménia.

D. Rui Valério, bispo da diocese das Forças Armadas e de Segurança, presidiu à celebração que encerrou esta caminhada.

Os peregrinos ali presentes foram convidados a rezar pelos 40 militares portugueses, que partiram ontem, com o objetivo de prestar apoio às populações atingidas pelo ciclone Idai, na Beira, Moçambique.

O bispo da diocese das Forças Armadas e de Segurança fez uma reflexão sobre a importância da peregrinação, lembrando que “Deus caminha connosco e para nós”, e dessa forma, no final de uma caminhada, cada peregrino traz no coração “gratidão e louvor pelas bênçãos recebidas”.

“Deste Santuário digamos ao mundo que Deus quer alcançar toda a humanidade, homens e mulheres”, reiterou, memorando todas as vítimas de tráfico humano, ao lembrar que “ainda hoje na Europa e em Portugal, há pessoas reduzidas a objectos de mercado, que têm um preço determinado, pelo que produzem e dão a lucrar, são mulheres e homens reduzidos a mercadoria”.

O prelado pediu que cada pessoa ali presente tenha “ousadia e confiança para caminhar sobre a estrada de justiça para alcançar estes irmãos”.

A peregrinação teve início na passada terça-feira, dia 19 de Março, na Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, em Lisboa… O rio Tejo estava ali a dois passos.

Este ano a Unidade de Segurança e Honras de Estado da GNR foi a responsável pela organização do evento.

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