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Exploração vai ser encerrada em Valongo após retirada de cavalos subnutridos

Os 83 cavalos alegadamente sujeitos a maus-tratos numa exploração em Ermesinde, Valongo, serão progressivamente retirados do local, sendo que após sair o último o espaço será encerrado, revelou hoje à Lusa o veterinário municipal.

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), Câmara de Valongo e Brigada de Proteção Ambiental da PSP reuniram-se hoje com o proprietário da exploração, que há uma semana está sob investigação, para definir o que vão fazer aos 83 cavalos, concluindo-se pelo encerramento da exploração.

A DGAV está desde a semana passada a investigar a proveniência dos cavalos e, revelou o especialista, “vai progressivamente permitir a saída de alguns animais”. .

“Até que isso aconteça a câmara vai continuar a vigiar o estado dos animais garantindo a sua correta alimentação e maneio”, enfatizou Fernando Rodrigues, assinalando que no “final do processo e quando houver a saída da totalidade dos animais, o local será encerrado”. .

Até lá, a exploração “vai continuar arrestada e os animais apreendidos”, acrescentou o veterinário, que deu conta ainda que “todos os animais foram fotografados e identificados por desenho da resenha [características do animal em termos de pelagem e de manchas] e microchip”.

A DGAV tem desde a semana passada uma proposta da associação Intervenção e Resgate Animal (IRA) para ficar com os cavalos, transportando-os para uma propriedade no sul do Alentejo.

Questionado pela Lusa, o presidente da IRA, Tomás Pires, disse não ter ainda resposta da DGAV às condições propostas para ficaram com os 83 animais da exploração.

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