Feira da Golegã: Regras mais apertadas para andar no picadeiro central
A Feira Nacional do Cavalo/Feira de S. Martinho começa esta sexta-feira na Golegã, oferecendo durante dez dias provas de todas as disciplinas equestres e atividades de tradição rural que enchem a pequena vila ribatejana.
O certame deste ano – que junta a 42.ª Feira Nacional do Cavalo (FNC) e a 19.ª Feira Internacional do Cavalo Lusitano (FICL) à centenária Feira de S. Martinho – apresenta no programa a tradicional gastronomia, castanha assada, desportos equestres, exposições, colóquios, espetáculos equestres e de fado, lançamento de livros e o 1.º Troféu Tradição, ligado ao traje tradicional – equitação à portuguesa, além de um reforço de segurança, através de novas regras e condutas.
Por isso, este ano, o novo executivo da autarquia, liderado de novo por Veiga Maltez colocou novas regras e vai fazer cumprir outras que parecem esquecidas. “Sinto que esta feira tem vindo a ser invadida por irresponsabilidades e insensatez de pessoas que precisam de saber usar o cavalo, sobretudo que tenham a preocupação do bem-estar do cavalo e da segurança das pessoas. Têm havido muitas regras que não foram cumpridas durante estes quatro anos. E os regulamentos estavam feitos. O que vai acontecer é que os carros de cavalos estão proibidos de circularem na manga, nos dias 9, 10 e 11, entre as 17h e as 21h30. São as horas de maior movimento e queremos garantir a segurança das pessoas. Este ano vamos também sensibilizar e retirar as pessoas que não estiverem trajadas corretamente no picadeiro central. Não é preciso que estejam trajadas à portuguesa, podem até trajar à espanhola, à inglesa, à mexicana. Têm é que vir trajados a preceito para um espaço que está a ser observado a nível nacional e internacional e que é uma mostra. Se um cavalo com sangue na boca ou nas pernas estiver no picadeiro rapidamente a fotografia vai acabar nas redes sociais e nós não queremos ficar com essa mancha porque até somos pessoas que tratam bem os animais. Não se pode entrar em mangas de camisa ou de colete para o picadeiro central“, afirma José Veiga Maltez, presidente da Câmara Municipal da Golegã.
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