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XLII Feira Nacional do Cavalo: Mensagem do Presidente da Câmara da Golegã

Eis-nos de novo, aqui, à frente dos desígnios do Concelho da Golegã e por inerência da Feira Nacional do Cavalo, após um interregno de quatro anos, pela força da Lei do Limite de Mandatos.

Quiseram os nossos Munícipes, os nossos Concidadãos, que o modelo por nós delineado e executado, ao longo de dezasseis anos, de 1998 a 2013, no Município da Golegã, voltasse a ser uma realidade. A realidade da simbiose da tradição com a modernidade, da dignificação do mundo rural, do respeito pela nossa história, pelos nossos hábitos, pelos nossos costumes , pela nossa identidade cultural, como factores de sustento, desenvolvimento e progresso das nossas urbes, da sua envolvência e do campo que as rodeia. Não somos passadistas, mas somos o que fomos! E a Feira de São Martinho, que ao passado pertence, já que acontece há quase meio milénio, desde de 1571, é no presente, este ano, também, a quadragésima segunda Feira Nacional do Cavalo e a décima nona Feira Internacional do Cavalo Lusitano. Um acontecimento, um evento que sobreviveu, ao longo de séculos, de gerações e de regimes, pela sua essência e pela génese do que é intrínseco. É um espectáculo lídimo, um desfile da portugalidade e da nossa memória! É tempo de festa, é tempo de descontracção, sobretudo de convívio e de partilha por todos os que têm uma paixão comum: o Cavalo e o seu mundo. Uma celebração que desde antanho se realiza sempre no mesmo espaço, o qual se foi adaptando à evolução dos tempos. Mas, nos últimos tempos, sentimos, que por vezes, vem sendo invadido pela insensatez, pela irresponsabilidade, num manifesto desrespeito pela sua “forma” e “conteúdo” e ainda, pelos princípios e valores, que o “construíram”, numa total descortesia, como muitos nele se apresentam! Porque repudiamos essas formas de ser e de estar, já que, entre outros, põem em causa a segurança das pessoas e o bem-estar do cavalo, apesar de termos tomado posse recentemente, de só cá estarmos há cerca de quinze dias (!), e termos a Feira já pré-programada, não deixámos de lhe introduzir regras e condutas que a elevem e dignifiquem tal como, numa semana, elevámos e dignificámos a Manga e o seu Picadeiro Central, com um novo piso, num sobreesforço financeiro, numa manifesta atitude de bem receber, de respeitar quem procura a Golegã, Capital do Cavalo, para dela fruir e com ela partilhar o seu gosto pela arte equestre. Tão só, o mesmo respeito, que para com Ela queremos!

Ao finalizarmos o Programa desta Feira de 2017, integrámos, entre outros, o I Troféu Tradição, completando ainda, a sua vertente cultural com o lançamento dos Livros “As Coudelarias do Lusitano”, “O Cavalo Lusitano-Tradição, Cultura e Património Equestre”, “A Arte Equestre Portuguesa-Património Cultural” e ainda a Exposição “Carvão Lusitano” , numa expressão do interesse que a história e evolução do Puro-Sangue Lusitano vem suscitando, por muitos que o querem descobrir. E o Arneiro da Feira deverá ser sempre o palco ideal e o epicentro destas apresentações, antes de correrem o seu mundo, sendo ainda espaço, também, para receber este ano, D. Álvaro Domecq Romero, a quem solicitámos que nos desse o gosto e o prazer da Sua presença, como Presidente de Honra do LVIII Concurso Nacional de Apresentação do Cavalo de Sela FNC e XIX Concurso Nacional de Apresentação do Cavalo de Sela da Feira Internacional do Cavalo Lusitano.

Sejam bem-vindos à nossa Feira!


Paços do Concelho da Golegã, aos 31 de Outubro de 2017

Programa final AQUI

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