A Universidade dos Açores lidera uma candidatura, já entregue, para que o burro da ilha Graciosa seja reconhecido como raça autóctone, à semelhança do que aconteceu recentemente com o pónei da Terceira.
“Há todas as condições para que o burro da Graciosa seja considerado como uma raça. Ele já existe lá há anos sem fim.
A Graciosa é conhecida por ter burros em quantidade e exportar”, salientou, em declarações à Lusa, Artur Machado, do Centro de Biotecnologia da Universidade dos Açores.
Segundo Artur Machado, a universidade já realizou estudos biométricos e genéticos que comprovam que há na ilha Graciosa um conjunto de animais que se distingue “por caraterísticas morfológicas comuns”.
O processo de reconhecimento do burro anão da Graciosa como raça autóctone deve estar concluído dentro de 2 a 3 meses. Foi criada uma associação na ilha para preservar esta espécie.