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Denúncia nas redes sociais salva égua à beira da morte em Sintra

Este fim-de-semana, através das redes sociais, uma utilizadora denunciou o caso de dois cavalos, em mau estado, que estavam “‘abandonados’ junto á linha do comboio em Meleças (…) sem água e sem comer”.

A publicação teve mais de três mil partilhas, tendo chegado ao conhecimento da IRA – Intervenção e Resgate Animal.

“Eram 21h30 quando caíram as primeiras denúncias, às 21h45 os primeiros dois elementos já estavam a caminho de Mira-Sintra”, dá conta esta associação nas redes sociais, revelando que teve que entrar em contacto com a denunciante para obter a localização exacta dos animais.

Quando chegou ao local, a IRA confirmou a existência de “dois equinos, [em que] somente um carecia de tratamento veterinário URGENTE”.

O animal, como confirmam as fotografias, estaria em pele e osso, com o olho coberto de dejectos e extremamente fraca, “tão fraca que caiu ao entrar para o atrelado”, refere a IRA, fazendo saber ao Notícias Ao Minuto, que achavam “que o animal não iria sobreviver à viagem”.

Esta segunda-feira, a Esperanza – nome que foi atribuído à égua pela própria IRA – “porque temos esperança de que mantenha esta vontade de viver” – foi novamente analisada e já há boas notícias.

“Foi-lhe retirada um espinho da pálpebra e está a ser frequentemente lavado com soro. Já tomou um multivitamínico e está a ser alimentada com pequenas porções de fruta, legumes e feno. A Esperanza diz que vai tomar banhos de Sol um bocadinho, antes de ir lanchar, desejando-vos uma óptima tarde de trabalho”, escreve,

O Notícias ao Minuto falou com a instituição que refere que embora não haja certezas sobre a identidade do dono dos animais, “através de informações dadas pelas autoridades, cremos tratar-se de um indivíduo cuja negligência para com os animais é recorrente”. Sabe-se, ainda, que “amanhã (dia 14) será feita a identificação, caso seja detectado o microchip”.

A IRA está, neste momento, a cuidar dos dois animais, que foram transportados para as suas instalações. “Se a égua resgatada se estiver identificada com microchip, iremos avançar com queixa-crime contra o proprietário da respectiva e accionar os meios necessários para que sejamos fiéis depositários no decorrer do processo judicial. Se a mesma não estiver legalmente identificada, após conclusão da recuperação da Esperanza, será colocada para adopção responsável cumprindo a legislação em vigor”, remata.

Fonte: Notícias ao Minuto

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