A Federação Equestre Portuguesa divulga a Nota informativa da Direção Geral de Alimentação e Veterinária,sobre o caso do Vírus do Nilo Ocidental:
Na sequência da investigação do caso provável de doença em humano de um caso de vírus do Nilo Ocidental por parte da Direcção Geral de Saúde, na região do Algarve, ontem confirmado, a DGAV iniciou uma série de medidas de vigilância para determinar a presença da Febre do Nilo Ocidental nas espécies animais sensíveis.
Foi assim definida uma primeira zona de acção designada como zona de vigilância numa primeira fase na área das freguesias de residência do doente.
Sendo as aves selvagens os hospedeiros primários da FNO estas mantêm o vírus em circulação graças ao ciclo de transmissão mosquito–ave selvagem–mosquito.
A doença é transmitida aos humanos através da picada de mosquitos infectados em aves selvagens, pelo que uma das medidas mais importantes é a vigilância em aves selvagens mortas.
Na sequencia da comunicação anterior e das medidas de avaliação clínica, epidemiológica e serológica entretanto instituídas na área das freguesias de residência do doente (Aldeia da Tôr e Corgo da Zorra), foram submetidos a inquérito epidemiológico e exame clinico os cavalos de 11 centros hípicos situados na zona de vigilância, tendo sido identificados 4 cavalos com sintomatologia clinica em 3 centros. Do total de animais examinados, 42 foram submetidos a colheitas de sangue para análise, tendo os resultados analíticos à pesquisa de anticorpos sido positiva para IgM e sero neutralização em 8 animais dos 3 centros hípicos referenciados
Os resultados analíticos aos testes efetuados conjugados com o quadro clínico apresentado, determinam a notificação de foco às instâncias internacionais e o alargamento da área de implementação das medidas de vigilância sanitária já implementadas previstas no Plano de Vigilância da Febre do Vírus do Nilo Ocidental. ( disponível no portal da DGAV em “Doenças dos animais” ).
Assim, vimos solicitar que seja efetuada divulgação junto dos proprietários de equinos sobre as medidas preventivas para proteger os animais dos vetores da doença, que constam da nota informativa