O UELN resulta de um acordo a nível mundial entre as principais organizações com interesses directos na área da criação e utilização do cavalo entre as quais a World Breeding Federation for Sport Horses (WBFSH) o Internacional Stud Book Committee (ISBC) e a Federation Equestrian Internationale (FEI) e que posteriormente se tornou extensivo a todo o equídeo independentemente do seu estatuto de registado ou de produção e rendimento. Visa tornar mais fácil e expedito o acesso á identificação e rastreabilidade dos equídeos nas diversas bases de dados dos diferentes países seja qual for a finalidade do equídeo.
Consiste num código alfanumérico único (em Portugal é só numérico) de 15 dígitos que compila informação sobre um único equídeo nomeadamente o país e a base de dados onde essa informação foi pela primeira vez registada. Compõem-se de três partes:
• Três dígitos relativos ao país (Portugal o código é 620)
• Três dígitos relativos á base de dados (em Portugal a base de dados tem o código 001)
• Um número de identificação individual de nove dígitos atribuído ao equídeo (ultimo numero é um check digite, o os restantes números são o NIN do equídeo).
Em Portugal todos os equídeos inscritos terão obrigatoriamente o seu UELN com os dígitos 620 001 seguido do número individual.
Exemplo: UELN 620001.00224643.8, sendo o numero 224643 o NIN do equídeo e 8 o seu check digite.
O número do UELN não deve ser confundido com o número do microchip que também deve começar com o código do país (620).
Fonte: Mário Barbosa, DVM – Gabinete de Recursos Genéticos Animais