A presença, cada vez mais constante e desgarrada, de cavalos à solta na estrada, junto ao castelo da Póvoa de Lanhoso, está a preocupar os utentes da via e também as autoridades, que não sabem como resolver o problema.
É que os cavalos não estão registados e, dessa forma, torna-se impossível detectar o proprietário para o responsabilizar em caso de acidente.
A questão não é nova na região, já que, desde há vários anos, os municípios de Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso, lutam contra a descida dos garranos para a Estrada Nacional 103 (Braga-Chaves), onde já ocorreram vários acidentes mortais.
No entanto, ainda não tinha sido, até agora, notada a presença dos garranos na zona do Castelo de Lanhoso, o que, nos últimos dias, apanhou de surpresa vários automobilistas e motociclistas.
CÂMARA COMPRA ESPINGARDA
Para tentar resolver o problema dos cavalos na EN103, a Câmara de Vieira do Minho avançou, na Comissão de Segurança Rodoviária de Braga, com a ideia de comprar uma espingarda e de a colocar à guarda da GNR e que seria utilizada, com munições próprias, para adormecer os cavalos que fossem encontrados na estrada. Depois de anestesiados, os animais seriam transportados pelos serviços da autarquia para um estábulo construído para o efeito e onde eles teriam de ser reclamados pelos donos. Ao reclamá-los, os proprietários pagariam as despesas e a coima respectiva.
A Câmara continua, desde há seis meses, à espera de resposta às dúvidas de índole legal e administrativa.