Para os criadores, agora é a altura da decisão mais importante do ano… a escolha de um garanhão para as suas éguas.
A industria cavalar nacional está neste momento em queda, com demasiadas éguas de pouca qualidade a produzirem imensos poldros, o que resulta num excesso de produção.
Podemos assumir que todos os criadores desejam produzir animais de boa qualidade, mas muitos recusam-se a encarar a realidade; o que se consegue com o excesso de produção é o aumento da mediocridade, acima da qual se eleva o pequeno cume do excelente.
Os cavalos são hoje utilizados «cinicamente» como um veículo para gerar dinheiro, muitas vezes com base num acordo de “compre agora e pague depois” que só encoraja este tipo de situação.
A procura é pouca e o nível dos prémios pecuniários existentes no país pode ser considerado um factor importante.
Os criadores devem debruçar-se sobre isto e centrar-se na qualidade, tendo em mente que os poldros que produzirem devem entrar no mercado – se obtiverem o garanhão certo podem conseguir 60 possíveis interessados, se o garanhão for o errado obterão 2 que provavelmente só estarão a querer ser agradáveis. Se um garanhão estiver muito barato deve existir uma razão lógica para isso, se estiver muito caro pode ser pelas razões erradas tal como a moda.
Hoje pode dizer-se que é importante juntar o melhor (égua) com o melhor (garanhão) e ter esperança…