Quem não conheceu Nuno Oliveira não se dará conta da magia que pairava no seu picadeiro ao montar os seus cavalos mais adiantados.
Da tribuna, em silêncio escutávamos o adagio do concerto nº 5 para piano de Beethoven e lá em baixo, profundamente concentrado e sério, a nuca solenemente inclinada para o pescoço do cavalo, encadeava os exercícios de uma forma tão líquida que nenhuma transição ou gesto se notavam.