Tendo aparecido em 1975 tal como é agora, as provas de endurance como disciplina desportiva agrupam hoje cerca de 12.000 (FEI) participantes e treinadores profissionais.
Esta modalidade está muito ligada à presença dos médicos veterinários. Os regulamentos obrigam a que no decorrer das provas exista um veterinário para cada 12 a 15 cavalos. Estes profissionais têm um papel preponderante de juiz uma vez que são eles que controlam os critérios que determinam a eliminação ou a classificação final, tendo ainda as funções de conselheiro técnico e como veterinário em caso de acidente.
Os critérios físicos de que dependem a classificação e o sucesso do cavalo em cada um dos postos de controle veterinário distribuídos ao longo do percurso, têm a ver com o aparelho cardiovascular (ritmo e frequência cardíaca, estados de hidratação e cor das mucosas), com o aparelho locomotor (ausência de feridas e de claudicações, com a frequência respiratória, a temperatura e os ruídos do aparelho digestivo).
O concorrente pode também ser desclassificado após a chegada à meta.
Com exames veterinários tão rigorosos, o treino e preparação do cavalo de endurance não pode ser feito à toa.