O bom senso pode ter chegado…

Ainda há dias ouvíamos num programa de rádio que havia necessidade de se reunirem consensos de modo a utilizar-se outro tipo de ferros compridos e curtos.

Os habituais já provocaram grandes danos na saúde de bandarilheiros e forcados, alguns com lesões que transportarão toda a vida e outros, infelizmente, com a morte.

Desta vez, segundo consta, a Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) a Associação Nacional de Forcados (ANF), Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos e o Sindicato Nacional dos Toureiros Portugueses, vão apelar à utilização, já na temporada em curso, das novas bandarilhas, ou seja, dos ferros curtos e compridos que pelo novo sistema de segurança, partam após a cravagem, sem exibirem (quando cravados) o tamanho que tem sido tão nefasto para toureiros e forcados.

A IGAC teve também em conta o teste das bandarilhas efectuado em Évora, em Novembro passado e que mereceu o parecer favorável das referidas entidades associativas.

Deste modo, os Delegados Técnicos Tauromáquicos enviados a dirigir as corridas pela IGAC, deverão de ser informados no sentido de não colocarem qualquer entrave à utilização das novas bandarilhas de quebra automática após a cravagem, obedecendo a um critério mais justo e menos perigoso para todos.