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Para cavalgarem juntos no Além…

Uma equipa de arqueólogos encontrou os restos mortais com 1.400 anos de um homem ao lado de um cavalo decapitado, em Knittlingen, no sul da Alemanha.

O homem foi enterrado numa altura em que florescia na Alemanha a dinastia merovíngia, que governou os francos numa região correspondente à antiga Gália, onde estão localizadas atualmente a França, a Bélgica, uma parte da Alemanha e da Suíça.

O homem provavelmente terá servido os reis da dinastia. “Ele estava numa ‘cadeia de comando’ com os reis merovíngios no topo, o que significava que era obrigado a participar nas campanhas do rei”, disse Folke Damminger, arqueólogo responsável pelas escavações, em declarações ao Live Science.

A razão pela qual enterrado perto de um cavalo sem cabeça não é clara, mas “muito provavelmente a decapitação fez parte da cerimónia de enterro”, explicou Damminger.

Uma explicação possível é o cavalo ter sido colocado na sepultura como um “bem” para a vida após a morte, em vez de um sacrifício. Os investigadores acreditam que o homem era o dono do cavalo.

Damminger salienta que a família do falecido queria retratá-lo como um indivíduo rico e importante para que pudessem beneficiar do seu estatuto.

Os arqueólogos encontraram restos mortais de mais pessoas no mesmo cemitério, mas o homem enterrado com um cavalo decapitado destacou-se.

Os investigadores vão continuar com as escavações e uma análise forense aos ossos e dentes deste homem vai ajudar a revelar as causas da morte e a sua idade quando faleceu.

Fonte: Daniel Costa

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