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Prótoiro nega solução alternativa

É com perplexidade e indignação que o presidente da PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia reage à notícia da edição de sábado do semanário Expresso, segundo a qual teria admitido que os toiros poderiam no futuro passar a ser cravados com ferros no velcro.

Como é fácil de perceber, na qualidade de reconhecido agente taurino, antigo forcado e empresário, Paulo Pessoa de Carvalho jamais poderia ter proferido tais declarações por não ser essa a sua convicção nem ser esse um horizonte que alguma vez tenha considerado plausível ou admissível.

As declarações de Paulo Pessoa de Carvalho foram taxativas e inequívocas quanto à inevitabilidade, em Portugal, da continuação da corrida de toiros no habitual figurino, tendo mesmo assumido ser totalmente contra tal solução.

Já sobre a utilização dos referidos ferros no velcro no Canadá ou nos Estados Unidos – tema que provavelmente gerou o equívoco no espírito do jornalista – Pessoa de Carvalho reconheceu tratar-se de uma prática admissível face às evidentes e óbvias diferenças vigentes no quadro legal e tradicional daqueles países.

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