O Tribunal da FEI emitiu a sua decisão final sobre o controlo positivo de dois cavalos pertencentes a Abdulla Mubarak Rashed Al Khaili e Mohd Butti Al Qubaise no CEI* de Doha disputado na segunda quinzena de Abril em 2016.
Os cavalos “Sur” e “Centurion”, que são montados por dois cavaleiros dos Emirados Árabes Unidos, Abdulla Mubarak Rashed Al Khaili e Mohd Butti Ghemran Al Qubaisi, testaram positivo a EPO* no CEI* de Doha em 2016. O Tribunal da FEI confirmou os testes positivos aos dois cavalos, e que os seus cavaleiros não podem participar em provas durante um ano. O treinador de ambos os cavalos, Mohammed Ali Khalifa Al-Attiyah admitiu que havia administrado EPO aos cavalos antes da competição e que os cavaleiros não cometeram nenhuma irregularidade pelo incumprimento das normas. Assim as suas sanções foram reduzidas de dois anos para um ano.
O Tribunal da FEI impôs a sanção de dois anos ao treinador Mohammed Ali Khalifa Al-Attiyah, que não poderá exercer o cargo em competições até 4 de Julho de 2018, sendo multado com 3.500 francos suíços e 1.500 para custas do processo.
O período de suspensão provisória dos dois cavaleiros com efeito a partir de 2 de Junho de 2016, és de um ano e 2.000 francos suíços mais 1.000 para custas do processo. Os dois cavaleiros bem como o treinador dispõem de 21 dias para recorrer da decisão.
*A eritropoietina (EPO) é uma substância que aumenta a oxigenação muscular e melhora a performance atlética, particularmente em modalidades de endurance. Devido às suas propriedades e características, a EPO foi rapidamente introduzida no mundo do desporto, como substância ilícita, proporcionando vantagens no rendimento desportivo humano. No início de 2000 foi desenvolvido pela World Anti-Doping Agency (WADA) um método de detecção directa de EPO. Esta substância foi eventualmente proibida pela FEI em 2010.