Depois do que aconteceu no passado fim-de-semana no Europeu de Saltos de Obstáculos em Madrid, onde a Espanha não se classificou por individual nem por equipas para Londres 2012, e como diz Luís Poncela, director da Revista Ecuestre, um especialista em saltos de obstáculos, “se não se conseguisse a classificação nesta modalidade para Londres, os federativos responsáveis deveriam pagar a factura de vez”.
Segundo o secretário-geral da RFHE, Venancio Garcia, no Concurso Completo a Espanha não estará representada, e se não fosse a excelente prestação de Juan Manuel Munoz e o PRE Fuego de Cardenas no Campeonato da Europa de Dressage em Roterdão, a Espanha também estaria ausente nesta disciplina.
Segundo a imprensa espanhola, “chegamos à conclusão de que todos os aspectos negativos que se vêem arrastando debaixo do presidente da RFHE, Javier Revuelta, estão a vir ao de cima; ausente das provas desportivas com excepção daquelas que tem um interesse social; mantém uma equipa federativa pouco reconhecida e antiquada; uma politica federativa onde os atletas não encontram apoio na instituição que representa; o monopólio que Revuelta pretendeu estabelecer nas federações regionais, revelou-se ineficaz; a eleição de alguns presidentes de comissões com inexperiência demonstrada e a acumulação de cargos etc. etc.
Adianta a imprensa espanhola, “Por tudo o acima exposto, isto é demonstrativo que a RFHE precisa de um novo presidente, que dedique mais atenção puramente ao desporto, que é o objectivo da instituição.”