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Tauromaquia versus crise
De acordo com notícia da Agência Lusa, e na voz do presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET), Paulo Pessoa de Carvalho, a “tauromaquia sobreviveu à crise esta temporada” ainda que o número de espectáculos tivesse sido menor que o previsto.
“Surpreendentemente, o ano fica marcado por uma menor quebra de espectáculos do que aquilo que eu inicialmente afirmei. O decréscimo do número de espectáculos será da ordem dos 10 por cento, em relação a 2011”, disse o responsável, em declarações à agência Lusa.
De acordo com dados fornecidos pela APET, em 2011 realizaram-se em Portugal 300 espetáculos tauromáquicos, tendo a associação previsto no início deste ano que a quebra de espetáculos para esta temporada seria de cerca de “20 a 30 por cento”. Apesar dos tempos difíceis, Paulo Pessoa de Carvalho considerou que a tauromaquia “sobreviveu” em 2012, embora tenha ficado “um pouco mais debilitada” pela falta de público em determinados espectáculos.
O presidente da APET salientou ainda, e como exemplo, o facto das feiras taurinas que se realizaram no país e que foram “inacreditavelmente más em termos de público”.
Paulo Pessoa de Carvalho prevê que 2013 seja um “ano mais duro” para os empresários tauromáquicos e para a restante actividade económica.
A temporada tauromáquica em Portugal arranca todos os anos no dia 01 de Fevereiro, com um festival taurino na praça de toiros de Mourão, e termina no dia 01 de novembro com espetáculos no Cartaxo e no Coliseu de Redondo.